Comemora-se hoje o dia do escritor, assim como o dia do
motorista. Dentro dos variados papéis que todos jogamos na vida, também já
transitei nessas áreas.
Acredito que deva existir um paralelismo simbólico entre esses
afazeres, uma vez que ambos são condutores de pessoas.
Uns, pintando paisagens com palavras, liberam sonhos e
fantasias nos escritos, para que os leitores lhes configurem cores particulares
no recôndito de cada ser.
Outros, conduzindo pessoas e objetos no mundo real, participam
da construção de um universo dinâmico, onde tudo muda e flui a cada instante.
Não tenho a pretensão de me julgar um escritor, a despeito da
formação humanística, do Latim dos tempos de seminário, das faculdades, dos
muitos textos, apostilas, manuais, artigos e dos livros escritos ao longo de
cinquenta anos. Melhor seria o epíteto de escrevinhador para me definir.
Também não posso me arvorar como motorista
embora dirija há mais de dez lustros, desde os tempos dos fordinhos, do Ford 36
com o qual tirei minha primeira habilitação, da viatura Dodge 51 – EB21.883 – que
dirigi em São Paulo nos tempos de exército. Do Ford 46 usado na lua de mel, dos
vários fuscas, Opalas e do Ford Galaxie 500, deles todos guardo boas lembranças
e muitos quilômetros de estradas percorridas. Sempre tive interesse por
veículos automotores e fui assinante de revistas nacionais e importadas para
acompanhar os lançamentos de novos modelos das variadas marcas. Porém, como
sempre fiquei no campo amadorístico, aqui também, um termo mais adequado
poderia ser guiador.
De qualquer forma, ficam aqui os meus
cumprimentos para os escritores e para os motoristas.
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