sexta-feira, 22 de julho de 2011


Ponte Qingdao
CHINA
Ponte Guaíba
BRASIL
Extensão
42 km
2,9 km
Custo total
R$ 2,4 bilhões
R$ 1,16 bilhões
Custo por km
R$ 57 milhões
R$ 400 milhões
Tempo da obra
4 anos
4 anos
1 km construído em
35 dias
503 dias
Forma de governo
Militar, comunista, abrindo-se para o capitalismo.
Civil, democrata, flertando com o comunismo.
















Na China, a nova ponte do Guaíba seria o caminho mais curto entre o Ministério dos Transportes (PR/PT) e a penitenciária.

Há uma semana, o governo da China inaugurou a ponte da baía de Jiaodhou, que liga o porto de Qingdao à ilha de Huangdao. Construído em quatro anos, o colosso sobre o mar tem 42 quilômetros de extensão e custou o equivalente a R$2,4 bilhões.

Há uma semana, o DNIT escolheu o projeto da nova ponte do Guaíba, em Porto Alegre-RS, uma das mais vistosas promessas da candidata Dilma Rousseff.  Confiado ao Ministério dos Transportes, o colosso sobre o rio deverá ficar pronto em quatro anos. Com 2,9 quilômetros de extensão, vai engolir R$ 1,16 bilhões.

Intrigado, o matemático gaúcho Gilberto Flach resolveu estabelecer algumas comparações entre a ponte do Guaíba e a chinesa.

O jornal Zero Hora publicou o espantoso confronto numérico resumido no quadro acima.

Os números informam que, se o Guaíba ficasse na China, a obra seria concluída em 102 dias, ao preço de R$ 170 milhões. Se a baía de Jiadhou ficasse no Brasil, a ponte não teria prazo para terminar e seria calculada em trilhões. Como o Ministério dos Transportes está arrendado ao PR, financiado por propinas, barganhas e permutas ilegais, o País do Carnaval abrigaria o partido mais rico do mundo.


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Família Schürmann localiza submarino alemão em Santa Catarina


Os velejadores da família Schürmann confirmaram na noite desta quinta-feira (14) mais uma proeza. Após longas pesquisas iniciadas no ano passado, eles encontraram os restos do submarino alemão U-513, naufragado em 19 de julho de 1943, no litoral de Santa Catarina, por um hidroavião norteamericano.

O U-513, conhecido como Lobo Solitário, era comandado pelo capitão Friedrich Fritz Guggenberger. O oficial chegou a ser condecorado com a Cruz de Ferro pelo próprio Adolf Hitler por ter afundado um porta-aviões inglês.

A embarcação era responsável pelo abate de navios aliados na costa do Atlântico Sul. Ao menos três foram alvo do Lobo Solitário na costa brasileira.

Vilfredo Schürmann, o líder do grupo, ouviu a história da embarcação primeiramente em 2002. De lá pra cá, foi atrás de documentos em diversos países até reunir uma expedição com voluntários e pesquisadores a bordo do veleiro Aysso.

Em breve os Schürmann divulgarão mais dados sobre a descoberta, que também será tema de um documentário.

domingo, 3 de julho de 2011

Trem Fantasma

Segundo a Folha de São Paulo, A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) diz que dois terços das ferrovias do Brasil estão subutilizados ou abandonados. Nesta semana, a agência divulgará relatório indicando onde estão os 5.760 quilômetros concedidos, mas ignorados.
O Grupo de Transporte do MPF (Ministério Público Federal) estima que essa situação tenha produzido um prejuízo de R$ 40 bilhões ao patrimônio público do país. É essa cifra o tamanho do esforço que o país precisará fazer para construir o primeiro trem-bala brasileiro, entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, negócio sob ameaça.
O caso do abandono das ferrovias está agora nas mãos do TCU (Tribunal de Contas da União). O MPF pediu ao órgão investigação sobre os contratos de concessão e o que chama de "dilapidação do patrimônio público". O primeiro contrato que será visto é o maior, o da ALL.
A meta do MPF é exigir que todas as concessões sejam reavaliadas pelo tribunal.
"Começamos pelo contrato da ALL, mas o objetivo é que a investigação alcance todas as concessões feitas entre 1996 e 1998", diz Thiago Lacerda Lopes, procurador e coordenador do Grupo de Transporte do MPF. A ANTT diz que o contrato é "frouxo" tanto para impor metas quanto para obrigar a ativação de trechos.
É surpreendente a cara de pau dos pseudo responsáveis pelo setor de transportes nessa pantomima der reavaliação de contratos.
Todos sabemos do interesse das multinacionais que existe por trás das aquisições de ferrovias com o único e indisfarçável intuito de sucateá-las. Isso atende aos interesses políticos e econômicos, por exemplo das petroleiras e do setor automobilístico, com a conivência daqueles que deveriam zelar pelo interesse público dos brasileiros.
Como diria o Boris Casoy:
  ISSO É UMA VERGONHA !