quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Navegando no Canal de Bertioga

Meu jovem amigo Leandro adquiriu sua primeira lancha em outubro deste ano, no salão do SP Boat Show, uma bela Ventura de 17 pés, branca, equipada com um potente motor de 90 HP.
Após a entrega, foi contratada a estadia na Marina Pier XV, onde também está o meu veleiro Mangalarga, de onde partimos ontem, 29/12, às 09:00h com destino à baía de Santos, percorrendo o canal de Bertioga.
Em belo dia de sol, com mar de pequenas e frequentes ondas, com cinco pessoas a bordo, tendo o Leandro como comandante, coube-me o papel de co-piloto e navegador, responsável pelo roteiro, nesse "batismo" da lancha que terá a denominação de LPC, as iniciais do Leandro, da sua esposa Priscila e de Caio, o pequeno herdeiro.
Ancoramos na praia do Guaiuba, fora da arrebentação, além da linha regulamentar dos 200m, e aproveitamos o bom  tempo para um banho de mar e petiscos no rancho do Velho Chico, em companhia da mãe e da esposa do Leandro, que lá foram nos encontrar por terra.
Retornamos às 14:30h, com apenas três tripulantes, uma vez que o pai e o sogro do Leandro resolveram regressar de automóvel com os familiares. Paramos no Iate Clube de Santos para reabastecer a lancha por volta das 15:30 e, depois de passar muito próximos dos muitos e grandes navios atracados no porto de Santos, retornamos ao canal de Bertioga e atracamos na marina Pier XV pouco depois das 16:30h, conforme planejado.
Correu tudo muito bem e de acordo com o previsto, nessa primeira saída para o mar da nova lancha do Leandro, a LPC.
Na próxima, levarei o lancheiro para velejar no Mangalarga.
Desejamos que tenham sempre estrelas a barlavento !

domingo, 26 de dezembro de 2010

A Era dos Educadores

De acordo com Gilberto Dimenstein, já tivemos diferentes grupos no poder: bacharéis, militares, economistas. Eu creio que poderíamos acrescentar os arrivistas.
A próxima década deverá ser a era dos educadores.
Uma coisa útil a ser feita será aprovar uma lei da responsabilidade educacional, que puna, com pesadas multas, todos os níveis de governo que não cumprirem suas obrigações educacionais. O povo agradece.
Alô Presidente Dilma!
Alô Congresso! 
Alô povo!
Bene

Orgulho de ser paulista



São Paulo é resultado das migrações de irmãos vindos de todos os cantos do país. É produto das imigrações de italianos, japoneses, judeus, poloneses, entre outros, vindos de todos os cantos do mundo. Tudo isso, somado e misturado com o colonizador ibérico, indígenas e afrodescendentes, faz de São Paulo o que ele é: locomotiva para o Brasil, com mais de 41 milhões de habitantes.
A cidade de São Paulo é uma das maiores metrópoles do mundo, rivalizando com Nova Iorque e Tóquio em sua pujança econômica, influência regional, cultural e volume do fluxo aéreo. Capital gastronômica do mundo, aqui se come da melhor pizza ao melhor sushi, durante 24 horas todos os dias, o que não é fácil de encontrar em outras cidades no mundo todo.
São Paulo foi o Estado que mais produziu, empregou e gerou renda nos últimos anos. Da indústria ao agronegócio, o Estado contribuiu para garantir a todos o acesso a emprego, a maior renda e a melhores condições de vida, com o Piso Salarial Paulista, acima do salário mínimo nacional.
As estradas de São Paulo são as melhores do Brasil e melhoraram ainda mais com a construção do trecho sul do Rodoanel. Estamos iniciando o trecho leste e tudo estará pronto para a licitação do trecho norte.
O maior investimento setorial foi feito na expansão da malha metro-ferroviária da região metropolitana da capital. Estamos quadruplicando o transporte por trilhos com qualidade de metrô, com mais segurança e tempo reduzido nas viagens.
A redução dos índices de criminalidade, alcançando o menor patamar de homicídios desde 1999: 8,8 homicídios por 100 mil habitantes, um terço da média nacional, foi outro ponto positivo.
É claro que ainda há muito a ser conquistado, mas como paulista, de Taubaté, desejo ao Geraldinho Alckmin, paulista de Pindamonhangaba, e a toda a sua equipe muito sucesso na gestão de São Paulo pelos próximos quatro anos.

Bene

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O cartão postal da tradição


No último dia 19 de novembro, realizou-se defronte ao Edifício Altino Arantes, conhecido como a Torre Banespa, um ato que relembrava a privatização do banco, ocorrida há dez anos.
Os turistas que visitavam o centro foram surpreendidos pela manifestação que, além dos costumeiros discursos com o profundo viés político de sempre, distribuiu cartões postais com o prédio do Banespa e o subtítulo de “O cartão postal da traição”.
No verso do cartão, acusações demagógicas de que “... o Santander ganhou de presente a privatização do Banespa...”; “... foi um prejuízo para São Paulo e para o Brasil, basta ver os enormes lucros dos bancos. O que antes financiava nossas universidades, agora vai para a Espanha”.
Isso não é verdade. O que, na verdade, quebrou o nosso velho e querido Banespa foram os altos custos decorrentes de ineficácia administrativa e a sangria dos cofres públicos por ação de sucessivas diretorias políticas, culminando pela quase falência do banco estatal no governo Quércia, que era cacique do PMDB.
Se hoje o Santander tem altos lucros, isso se deve à eficácia administrativa, sem os vazamentos e mordomias dos tempos do Banco do Estado. Hoje, como empresa privada que tem dono, possui objetivos e políticas administrativas eficazes, assim como o Bradesco e o Itaú, ter altos lucros é simples consequência.
Atualmente, nem o Lula acredita mais no próprio discurso de que a privatização não foi um bom negócio. A Cosipa passou a dar lucros depois de privatizada. Uma linha telefônica custava mais de R$ 5.000,00 e demorava meses para ser instalada, antes da privatização da telefonia. E não faltam outros exemplos igualmente eloquentes.
Eu sou consultor, economista, gerente aposentado e aderi ao Plano Pré-75. Gostaria que as instituições* que patrocinaram o evento e assinam o cartão postal, tivessem a dignidade de repensar o seu discurso demagógico e distribuir novos cartões com o título deste artigo, pois o Edifício Altino Arantes, de arquitetura inspirada no Empire State, é sim, “... um dos monumentos históricos e simboliza o desenvolvimento da cidade, do estado e do país”. 
Isso é tradição!

Bene
* Afubesp – Sindicato dos Bancários – Contraf – FETEC – CUT

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Introdução à Economia


Severa ciência da escassez, por vezes seduzida pelas curvas da oferta e da procura” é a definição quase romântica de Joelmir Beting.
Explicada pelos economistas e praticada por todos nós, a Economia tem como fundamento o fato de todas as pessoas apresentarem necessidades, que exigem bens para a sua satisfação.
As ilimitadas necessidades podem ser primárias, quando vitais (biofisiológicas), ou secundárias, se não forem críticas para a sobrevivência (culturais).
Os bens podem ser livres (cada vez mais raros), quando encontrados abundantemente na natureza, ou econômicos, que são raros e tem um custo de produção. Por sua vez, os bens econômicos podem ser de consumo ou de produção.
As possibilidades de produção são limitadas pela escassez dos fatores de produção: N – natureza (matérias primas), K – capital (meios de produção) e T – trabalho (mão de obra). Vale dizer que, em economia, dinheiro não se configura como “capital - K”, mas apenas como meio de troca e denominador comum de valores.
Daí decorre o problema econômico, que leva os agentes a optar entre as alternativas de produção: pão x canhão, lazer x educação, custeio x investimento, etc.
Adam Smith, tido como o pai da economia, escreveu em seu livro “A Riqueza das Nações” que o melhor desempenho econômico será obtido sem a intervenção governamental, deixando fluir as livres forças da oferta e da procura, como se o mercado fosse regido por “mão invisível”.
Oferta são as várias quantidades de bens que os produtores estarão aptos e dispostos a colocar no mercado a um dado nível de preços, variando na razão direta. Procura são as várias quantidades de bens que os consumidores estarão aptos e dispostos a adquirir a determinado preço. Varia na razão inversa.
A soma de todos os bens e serviços produzidos em um país durante um ano é o produto interno bruto – PIB. O correspondente fluxo financeiro que remunera os fatores de produção e que é empregado na compra desses bens e serviços, de igual valor e diferente em espécie, recebe a denominação de renda nacional. As famílias, que são proprietárias dos fatores de produção, consomem ou poupam o que foi produzido pelas empresas. A poupança pode servir para investimento (aumento de K) ou consumo diferido.
Este primeiro aproach supõe um sistema fechado (sem comércio exterior) e funcionando em regime de concorrência perfeita, sob a hipótese de ceteris paribus.

Bene

Felicidade


Passamos a vida buscando a felicidade, procurando um tesouro escondido.
Corremos de um lado para o outro esperando descobrir meios de ser feliz.
Esperamos que tudo que nos preocupa se resolva como num passe de mágica.
E achamos que a vida seria tão diferente, se pelo menos fôssemos felizes.
E, assim, uns fogem de casa para serem felizes e outros voltam para casa para serem felizes.
Uns se casam e outros se divorciam para serem felizes.
Uns fazem viagens caríssimas e outros trabalham além do normal para serem felizes. Uma busca infinda e anos desperdiçados.
Nunca a lua está ao alcance da mão, nunca o fruto está maduro, nunca o vinho está no ponto.
Sombras, lágrimas. Nunca estamos satisfeitos.
Mas, há uma forma melhor de viver.
A partir do momento em que decidimos ser felizes, a nossa busca da felicidade chegou ao fim.
É quando percebemos que a felicidade não está na riqueza material, na casa nova, no carro novo, naquela carreira, naquela pessoa. E jamais estará à venda. Enquanto não conseguimos achar satisfação dentro de nós para termos alegria, estaremos fadados à decepção.
A felicidade nada tem a ver com conseguir. Consiste em satisfazer-nos com o que temos e com o que não temos. Poucas coisas são necessárias para fazer feliz uma pessoa sábia, ao mesmo tempo em que nenhuma fortuna satisfaria a uma inconformada.
As necessidades de cada um de nós são poucas, embora ilimitadas segundo os economistas.
Enquanto nós tivermos alguém para amar, alguma coisa por fazer, algo a esperar, poderemos ser felizes.
É bom lembrar que a felicidade está onde nós a colocamos. O problema é que, geralmente, a pomos onde não estamos. A verdadeira fonte de felicidade está dentro de cada um de nós e deve ser compartilhada. Repartir nossas alegrias é como espalhar perfumes sobre os outros: sempre algumas gotas acabam caindo sobre nós.
Minha avó dizia que o mau humor é como um burrinho que se esconde dentro das pessoas e não lhes permite que sejam felizes. A solução, segundo ela, é pegar uma varinha e surrar o próprio corpo até que o burrinho se canse de apanhar, fuja e vá embora. Isso acontece quando você, percebendo o ridículo da situação, resolve parar, rindo de si mesmo.
Aí, você volta a se sentir feliz !
Bene

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Mais do mesmo - Feliz 2013


O Natal parece que chega cada vez mais rapidamente. O ano passa como se fosse de pólvora, como se a ampulheta estivesse turbinada, acompanhando as novas conquistas e exigências tecnológicas na velocidade das redes sociais. É tempo de confraternização, de compras, de festas e de cartões natalinos desejando boas festas.
Embora a passagem de ano seja mais um dia como qualquer outro, reveste-se de um caráter especial, quase ritualístico, quando muitas pessoas se dispõem a analisar o passado e a planejar o futuro.
Revendo as nossas mensagens anteriores, percebi que eu também me deixei influenciar pela passagem do tempo. Ao longo de quase uma década, o estilo foi mudando das piedosas e quase românticas palavras de 1992 ao pragmatismo de 2009.
Pois bem, 2010 chegou ao fim. Foi um pouco melhor do que 2009 – ano que poderia ser apagado por vários motivos – com ligeira melhora econômica e clima um pouco mais favorável, apesar de ainda pairarem nuvens escuras no clima e na economia.
Nem tudo deu certo em 2010. Perdemos a copa do mundo na África do Sul e perdemos as eleições presidenciais no Brasil. Teremos que esperar quatro anos para a próxima copa e para as próximas eleições. Será que em apenas quatro anos os brasileiros – governantes e governados – estarão um pouco mais capazes e inteligentes? Será que nós ainda estaremos por aqui?
Na medida em que a idade avança, nós compensamos com qualidade a perda na quantidade, dizia a minha sábia mãe. E isso é válido em todos os sentidos. Enquanto o jovem empolgado se atira de cabeça em novos projetos, aberto às novas idéias; o idoso torna-se mais crítico, mais comedido (para não falar mais medroso), ponderando mais e se atrevendo menos. Até porque, como já viu e vivenciou muita coisa, tem menos motivos para compartilhar da empolgação juvenil. A natureza é sábia e não dá saltos nos seus ciclos.
Concordo com o Arnaldo Jabor quando ele afirma que não adiante desejar a felicidade apenas com palavras, se não a trouxermos no coração e nas atitudes. Não importam as circunstâncias, o que vale é como cada um se sente e age. O mundo é como um copo pela metade. Os pessimistas ficarão tristes porque está meio vazio. Os otimistas se alegrarão por estar meio cheio. Os realistas saberão o que fazer com o meio copo.
Com esse espírito, desejo a todos os amigos e às pessoas de boa vontade, um feliz 2011, 2010, 2012, 2009 e também feliz 2013. Porque continuo apostando um milhão de dólares que o mundo não vai acabar em 2012.
Amor e paz !
Bene

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Mercadante Doutor ???

 
 
 
 
Em país de safado,
onde tiririca é deputado,
não será despudorado
o biltre ser doutorado.
Fico mesmo incomodado
com Delfim acovardado
diante do sapo barbado,
cujo governo está acabado.
 
Bene
 

sábado, 18 de dezembro de 2010

Eu só queria entender

Alguém poderia me explicar como é possível, em um país com milhões de trabalhadores que tiveram reajustes salariais próximos de 6%, umas poucas centenas de políticos sem vergonha, legislando em causa própria, se concederem aumentos salariais que chegaram a superar 100% ?

Eu também quero 61,8%, para não ficar com cara de palhaço.

Por muito menos, em terra de gente séria, teríamos uma revolução!


Bene


Matrimônio ou patrimônio


Casamento é o compromisso de aprender a resolver as rusgas do dia-a-dia de forma construtiva, o que muitos casais não aprendem, e alguns nem tentam aprender”. (Stephen Kanitz).
O autor da frase acima, conceituado professor na FGV e autor de vários livros, comemorou trinta anos de casamento e escreveu um artigo em sua coluna na revista Veja, intitulado “O Contrato de Casamento”. Destacou que dentre as congratulações que recebeu, muitos comentários do tipo “coisa rara hoje em dia” e constatou que, de fato, quase a metade dos amigos de infância havia terminado o casamento.
Isso remete à reflexão sobre a banalização da frase mais importante do casamento: “vou sempre amar você”. Uma pessoa que se casa por volta dos 20 anos, tem chance de, ao longo da vida, encontrar outra pessoa que julga mais bonita, mais inteligente ou mais interessante do que a pessoa atual com quem tem o compromisso. Por isso, o verdadeiro sentido de prometer amar alguém para sempre deve ser: “Eu sei que nós dois somos jovens e que pretendemos viver até os 80 anos ou mais. Prometo amar você para sempre e abrir mão, desde já, de dezenas de oportunidades conjugais que surgirão no meu futuro. Não quero ficar morrendo de ciúme cada vez que você conversar com um homem sensual nem ficar preocupado com o futuro do nosso relacionamento. Nem você vai querer ficar preocupada cada vez que eu conversar com uma mulher provocante. Prometo amar você para sempre para que possamos nos casar e viver em harmonia”.
Seguindo a mesma linha de raciocínio, quando chegarem os filhos, o casal também vai prometer amá-los para sempre, até porque não é comum os pais pensarem em trocar os filhos pelos filhos mais comportados do vizinho e nem os filhos querem trocar os pais por outros melhores.
Do acima exposto, podemos concluir que o objetivo do casamento não é escolher o melhor par possível mundo afora, mas construir o melhor relacionamento possível com quem você escolheu e prometeu amar para sempre.
Certa vez soube de um casal que resolveu se separar depois de muitas brigas e divergências aparentemente irreconciliáveis. Ele era um próspero empresário e ela uma bela mulher do jet set. Decidiram permanecer juntos quando perceberam que muito menos da metade do patrimônio do casal iria restar para cada um após a separação que, além do inevitável desgaste emocional, implica em despesas com novas moradias, móveis, telefones, taxas e os terríveis honorários advocatícios. Escolha lamentável, permanecer juntos para não perder o patrimônio financeiro em lugar de valorizar o patrimônio emocional que vale muito mais e que garantiria a manutenção do matrimônio.
Hoje, com a experiência de uma vida, sei que o meu maior patrimônio está no meu matrimônio. E concordo com Stephen Covey* quando afirma que amar é verbo transitivo e significa a ação de querer bem a cada dia, de tratar bem todos os dias, de plantar, regar, podar de vez em quando e cuidar sempre, até que o verdadeiro sentimento floresça como fruto de uma conquista perene e não de algo que se possa descartar facilmente como uma flor que murchou e que se pode substituir sem maiores consequências.

Bene

* Autor de OS 7 HÁBITOS DAS PESSOAS MUITO EFICAZES

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Feliz Natal

              
1.     Albanês - Gëzuar Krishtilindjen
2.     Alemão - Fröhliche Weihnachten
3.     Armênio - Shenoraavor Nor Dari yev Pari gaghand
4.     Basco - Zorionak
5.     Bósnio, Croata, Sérvio - Sretan Božić
6.     Castelhano - Feliz Navidad ou Felices Pascuas
7.     Catalão - Bon Nadal
8.     Coreano - Chuk Sung Tan
9.     Esperanto - Gajan Kristnaskon
10.  Esloveno - Vesel božič
11.  Finlandês - Hyvää joulua
12.  Francês - Joyeux Noël
13.  Galês - Nadolig Llawen
14.  Georgiano - Kristas Shobas
15.  Grego - Καλά Χριστούγεννα
16.  Holandês - Prettige Kerstfeest
17.  Inglês - Merry Christmas ou Happy Christmas
18.  Italiano - Buon Natale
19.  Japonês - メリークリスマス Merīkurisumasu (adaptação de Merry Christmas)
20.  Latim - Natale hilare
21.  Macedônio - Sreken Božić
22.  Mandarim - Shèngdàn jié kuàilè (no sistema de escrita tradicional 聖誕節快樂)
23.  Polonês - Wesołych Świąt
24.  Português - Feliz Natal
25.  Romeno - Sarbatori Fericite
26.  Russo – S prazdnikom Rozdestva Hristova
27.  Sueco - God Jul
28.  Ucraniano - Z Rizdvom Hrystovym




O prato de arroz


Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente quando vê um chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado.

Ele vira-se  para o chinês e pergunta:

-
Desculpe-me, mas o senhor acha mesmo que o seu defunto virá comer o arroz?

E o chinês responde:

- Sim, geralmente na mesma hora em que o seu vem cheirar as flores!

 Respeitar as opções do outro é uma das maiores virtudes de um ser humano.
As pessoas são diferentes, agem de forma diferente e pensam de modo diferente.
Nunca julgue. Apenas compreenda!

Bene


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Conversa para matar o tempo

Quer flua como areia ou gire sobre rodas dentro de rodas, o tempo foge irrecuperável, mesmo enquanto o observamos. Ainda quando as ampolas das ampulhetas se partem, quando a escuridão retém a sombra do relógio de sol, quando os ventos sopram tão forte que os ponteiros do relógio parecem parados, o tempo continua a passar.
Afinal, o que é o tempo?
Essa pergunta tem intrigado estudiosos, matemáticos, físicos, filósofos e curiosos ao longo da história da humanidade. Contudo, dificilmente será possível chegarmos a um consenso da definição absoluta e definitiva de tempo porque ele é, para o ser humano, apenas um evento psicológico, uma sensação derivada da transição de um movimento. O tempo, apesar de estar vinculado a eventos externos ao individuo, sempre será definido de forma idiossincrática, tanto que estudiosos conceituados ousaram sentenciar:
É o jeito que a natureza deu para não deixar que tudo acontecesse de uma vez só”. (John Wheeler).
O tempo é uma ilusão. A distinção entre passado, presente e futuro não passa de uma firme e persistente ilusão”. (Albert Einstein).
O próprio tempo não existe no Universo. Sequer é uma dimensão. Não passa de uma criação, ou melhor, de uma percepção da consciência humana. O tempo é apenas uma relação entre dois movimentos diferentes. Uma hora, por exemplo, é 1/24 do movimento rotatório do planeta Terra girando sobre seu próprio eixo. Também é a duração de uma caminhada da minha casa até à praia vizinha. Observamos dois movimentos simultâneos, de mesma duração e não relacionados entre si. O tempo não existe, é uma criação da mente. No Universo só existem movimentos, uns vistos em relação a outros. O tempo só existe porque existem a razão e a consciência. Subtraia-se a consciência do Universo e restará apenas o movimento dos astros e o fluir de energia. O tempo é uma criação da consciência que busca entender o ciclo da vida: nascer – viver – morrer, e nos possibilita aceitar esses eventos.
Bene

domingo, 5 de dezembro de 2010

Arrepiado

Eu poderia dizer que fui uma criança mimada, mas prefiro achar que fui um menino sufocado pelos adultos à minha volta, com todas as suas exigências. Desde cedo, desenvolvi um forte sentimento de responsabilidade e me sentia na obrigação de corresponder ao que achava que os outros esperavam de mim, sem jamais ter tido a ideia de questionar ou a coragem de reagir.
Criado numa família católica, eu estudei em instituições católicas, frequentei o catecismo, assistia à missa dominical, pertenci à cruzada eucarística e fui coroinha na capela da Monção, onde o celebrante – Padre Clair – não teve muita dificuldade em convencer a minha família e a mim para ingressar no seminário diocesano.
As vantagens eram as clássicas: dar um filho a Deus e proporcionar-lhe uma formação excelente e acima da média, estudando grego e latim, além do francês e inglês do colégio laico. Além disso, naquela época padre era uma figura respeitada e importante na sociedade, frequentando o mesmo palanque que o prefeito, o juiz, o delegado, a professora, o presidente da câmara, o chefe do destacamento policial e outras autoridades.
O único da família que não engoliu muito bem a história foi meu pai, que depois de fazer algumas piadas com a saia dos padres e certo chá broxante servido no seminário, limitou-se ao seu característico: - Vamos ver...
Preparado o enxoval, tudo marcado com o meu número: S-109, eu, que já estudava no Colégio Diocesano e conhecia os padres, apenas mudei de ala e passei a viver em regime de internato no início do ano letivo de 1955. Educação espartana, comida frugal, uniforme cáqui para uso diário e batina preta com faixa abdominal, barrete e sobrepeliz branca para as cerimônias; caminhar em fila dupla, falar baixo, acordar cedo, rezar muito, missa diária, aulas, estudos, esportes e atividades complementares como apicultura, barbearia, encadernação, jardinagem, etc.
Tudo em latim, e sob a lei do silêncio. Somente podíamos conversar nos momentos de “Deo Gratias”, o que ocorria no almoço do domingo e no jantar da quinta feira. Nos outros dias, fazíamos as refeições ouvindo a leitura de obras clássicas, pias e o martirológico romano.
A disciplina era férrea e o anacronismo medieval. Imaginem que os meninos eram obrigados a jogar futebol com as mesmas calças compridas que continuariam sendo usadas nas aulas do período da tarde e do dia seguinte também. “Por modéstia”, não se podia mostra as pernas!
Á noite, todos trocavam de roupa simultaneamente, deitados na cama e sob as cobertas.
Permaneci três anos no seminário. Quando o apelo do mundo exterior foi mais forte, eu pedi para deixar a instituição, embora encarasse com todo o fervor o que fazia. Perdi dois anos escolares e tive que recomeçar na 1ª. série ginasial, porque o MEC não reconhecia o ensino do seminário que, embora eficaz, era ministrado pelos padres e sem registro oficial que o validasse. De qualquer forma, valeu muito a pena. Muito do que sou, creio que foi forjado naqueles anos. O latim que aprendi em três anos, deu para o gasto no colégio, na faculdade e ajuda até hoje.
Vários dos meus contemporâneos foram ordenados padres e alguns já foram sagrados bispos, como Padre Leite, Padre Zezinho, Monsenhor Clemente, Dom Beni e Dom Murilo.
Aos quinze anos, saí do seminário meio confuso e procurei recuperar o tempo perdido: clube, praia, namoro, cigarro, bebida, juventude transviada, rock&roll, bailinhos, etc. Mas, isso tudo foi passageiro porque o caráter já estava formado. Fui militante da Ação Católica – JEC – namorei firme, trabalhei na loja do meu pai, fiz contabilidade, entrei no Banespa e me casei cedo; mas jamais esqueci o apelido que me foi dado por um tio, oficial do exército, que também havia fugido do seminário: arrepiado!

Bene

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Bandeira Azul no Guarujá

Recebemos, com muita honra, o convite da Prefeitura do Guarujá para a cerimônia de hasteamento da Bandeira Azul da Praia do Tombo, que ocorrerá às 10 horas deste sábado, 04.12.2010.
Trata-se de uma certificação internacional de qualidade sócio-ambiental da praia, a segunda em nosso país. Motivo de orgulho para todos nós é receber esse certificado, do qual existem cerca de 3.000 em todo o mundo.
Estão de parabéns a sociedade guarujaense, a comunidade da Praia do Tombo, a prefeita Maria Antonieta de Brito e todos aqueles que de alguma forma concorreram para a possibilidade do evento.
Que as benfeitorias e as conquistas sócio-ambientais sejam estendidas às outras praias da nossa querida Pérola do Atlântico, são os nossos votos.

Bene