sábado, 27 de julho de 2013

Todos são iguais perante a lei

 
Assistindo ao noticiário, vi mais uma manifestação indígena onde representantes de diversas tribos reivindicavam direitos e acusavam o homem branco pela falta de recursos e doenças exógenas à sua cultura. Ora, se vivem como o homem branco, usam suas roupas, assistem TV, contraem DST nos bordéis e enchem a cara de pinga, já não são mais índios. Estão aculturados, assim também como os quilombolas e outras minorias.
Que me perdoem os assistencialistas de plantão, os poucos idealistas bem intencionados e os muitos oportunistas políticos que, sem se importar realmente, defendem as minorias demagogicamente num maquiavelismo tácito.
Segmentar a sociedade atribuindo cotas ou criando guetos é promover a segregação sob a tutela de legislação discriminatória. Protecionismo estatal, ONGs, igrejas, associações, sindicatos e todas as formas de corporativismo tendem a excluir “os outros” e nos afastam da necessária inclusão social, condição básica para a igualdade. Mormente num mundo globalizado onde estamos todos conectados.
Não existe sangue amarelo, branco ou preto. Sangue é igualmente vermelho para todas as pessoas. Eu proponho uma ação de defesa da “raça humana”, onde todos devem ter os mesmos direitos e responder pelos mesmos deveres. E isso inclui, além da classe média, pobres e ricos, brancos e pretos, índios, gays, jovens, idosos e, especialmente, os políticos. Gaia merece uma ação holística onde todos, de alguma forma, sejam responsáveis por todos.
Antes de cobrar direitos das autoridades, cada um deve estudar, descobrir suas competências, desenvolver suas habilidades, disputar seu lugar no mercado e trabalhar para contribuir com o bem comum e prover o seu sustento. É a meritocracia que deve distinguir os mais capazes, é o desafio que definirá o caráter dos vencedores, independentemente de origem, classe social, crença ou etnia.
Afinal, reza a Constituição que “todos são iguais perante a lei”, mas parece que nesta terra, alguns são “mais iguais”.
 

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