quinta-feira, 25 de julho de 2013

 
 
 
Comemora-se hoje o dia do escritor, assim como o dia do motorista. Dentro dos variados papéis que todos jogamos na vida, também já transitei nessas áreas.
Acredito que deva existir um paralelismo simbólico entre esses afazeres, uma vez que ambos são condutores de pessoas.
Uns, pintando paisagens com palavras, liberam sonhos e fantasias nos escritos, para que os leitores lhes configurem cores particulares no recôndito de cada ser.
Outros, conduzindo pessoas e objetos no mundo real, participam da construção de um universo dinâmico, onde tudo muda e flui a cada instante.
Não tenho a pretensão de me julgar um escritor, a despeito da formação humanística, do Latim dos tempos de seminário, das faculdades, dos muitos textos, apostilas, manuais, artigos e dos livros escritos ao longo de cinquenta anos. Melhor seria o epíteto de escrevinhador para me definir.
Também não posso me arvorar como motorista embora dirija há mais de dez lustros, desde os tempos dos fordinhos, do Ford 36 com o qual tirei minha primeira habilitação, da viatura Dodge 51 – EB21.883 – que dirigi em São Paulo nos tempos de exército. Do Ford 46 usado na lua de mel, dos vários fuscas, Opalas e do Ford Galaxie 500, deles todos guardo boas lembranças e muitos quilômetros de estradas percorridas. Sempre tive interesse por veículos automotores e fui assinante de revistas nacionais e importadas para acompanhar os lançamentos de novos modelos das variadas marcas. Porém, como sempre fiquei no campo amadorístico, aqui também, um termo mais adequado poderia ser guiador.
De qualquer forma, ficam aqui os meus cumprimentos para os escritores e para os motoristas.

 

 

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