quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Evolução = tempo e movimento



O ser humano sempre sentiu a necessidade de se locomover.
A noção de tempo que possuímos é derivada do movimento. Afinal, um dia nada mais é do que o resultado de um giro terrestre sobre o seu próprio eixo, que convencionamos chamar de 24 horas.
Grande parte da evolução da humanidade está associada à necessidade de movimento do ser humano. Desde a era do Homo sapiens, andar e nadar foram as únicas formas de locomoção em mais de 90% da história da humanidade.
Exaustivo e lento, esse meio de transporte seria aprimorado por volta de 10 mil A.C., quando nossos ancestrais improvisaram o primeiro trenó, com gravetos, folhas de palmeiras e peles de animais.
Utilizando a princípio troncos flutuantes, mais tarde transformados em toscas canoas, as embarcações evoluíram ganhando mastros e velas.
Rolando pesadas cargas sobre troncos, o homem primitivo teve o insight para descobrir a roda.
Antigos registros de Ur, na Caldeia da Mesopotâmia, atual Iraque mencionam o uso da roda.
Acoplando as rodas à estrutura dos trenós, foram criadas as primeiras bigas, carroças ou carruagens.
Muito tempo depois, valendo-se de experimentos árabes e chineses relatados por venezianos, os portugueses aperfeiçoaram as caravelas, que conseguiam navegar em quase todas as direções, graças às velas latinas.
Com a descoberta da máquina a vapor, que deu início à revolução industrial, aparecem na Europa as primeiras locomotivas, que superavam 20km/h e suscitavam dúvidas quanto à capacidade do ser humano suportar tais velocidades (?). Também podemos relatar as primeiras experiências com balões, em 1709.
Os motores de combustão interna, a despeito da enorme perda de energia, foram uma descoberta revolucionária. Daimler e Benz, engenheiros alemães, produzem um carro movido à gasolina que, em 1885, atingia 15 km/h. Cinco anos depois, apresentam o motor a óleo diesel. Embora os automóveis apresentem melhorias contínuas e cheguem a 300 km/h, a essência dos motores pouco mudou.
A grande conquista do século XX pode ser considerada a chegada dos aviões e dos foguetes siderais.
No início do século XXI, a discussão gira em torno da sustentabilidade. Novos combustíveis e novas tecnologias estão sendo testadas: biocombustíveis, eletricidade, hidrogênio, magneto, etc.
Nos próximos tempos teremos a continuidade do show de tecnologia embarcada que produz carros inteligentes que estacionam sozinhos, “enxergam” obstáculos e reduzem automaticamente a velocidade, passíveis de destruição progressiva para proteger os passageiros no habitáculo, etc.
Monotrilhos magnéticos, freios eficazes, veículos econômicos, silenciosos e não poluentes, assim como luzes que iluminam, mas não ofuscam, são alguns itens da lista de novidades que já chegaram.
Parece não haver limite para a evolução do ser humano. Cada descoberta é matriz fecunda para novas invenções. No último século o incremento foi maior do que durante toda a história da humanidade. E na última década se fez mais do que no último século.
Agora estamos fazendo futurologia, mas com o advento das copiadoras 3D, que já são uma realidade, tecnicamente estamos muito perto do teletransporte.

Isso tudo, se a previsão dos Maias estiver incorreta !

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Consciência Negra


Hoje, terça-feira, 20 de novembro é o último dia do feriadão prolongado que teve início na última quinta-feira, dia 15 de novembro. Milhões de brasileiros enforcaram a sexta-feira e a segunda-feira ao promoverem a famosa “ponte”.
Bem, acredito que o país deixou de produzir alguns milhões de dólares nesses cinco dias, em que pesem as benesses do lazer prolongado, de praias cheias e do fato peculiar da enorme economia de cafezinho e de energia elétrica em todas as repartições públicas do país, que permaneceram fechadas. Menos mal.
Bem, vamos ao tema e à razão do feriado de hoje: Consciência Negra. Ainda não entendi bem se o seu significado maior é homenagem e reconhecimento merecido aos nossos irmãos afrodescendentes, ou se trata de uma condenação, ainda que inconsciente, aos bandidos, criminosos, políticos e outros que não tem a consciência limpa.
Assumindo a razão oficial de reconhecer a ação de Zumbi dos Palmares e do Movimento Negro, ainda questiono a validade de mais um feriado num país carente como o nosso, que afirma ser o sexto ou sétimo PIB mundial, mas ostenta um IDH com mais de uma centena à sua frente. Vergonha!
Não questiono a importância do tema ou o mérito dos homenageados, assim como reconheço o valor insuperável de mães e pais. Ora, se comemoramos o Dia das Mães no 2° domingo de maio, e o Dia dos Pais no 2° domingo de agosto, por que não poderíamos comemorar a Consciência Negra no 2° domingo de novembro, com o mesmo brilho e sem matar mais um dia de serviço?
Quando perguntei a uma amiga quando seria o dia da consciência branca, ela me respondeu de pronto:
 – E isso existe, por acaso?

 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Trem Bala


Discutido há uma década, argumento para viabilizar a copa, destaque do PAC, o projeto ainda não saiu do papel e, com certeza será mais uma falácia do demagógico governo petista.
O transporte ferroviário de passageiros no Brasil, que está sendo discutido pela TV Globo no seu noticiário diário, está literalmente falido sob as benesses de um estado omisso que é cúmplice do lobby das empresas automobilísticas e petrolíferas que compraram e sucatearam as ferrovias em benefício do seu segmento.
Por onde andam os majestosos “trens de aço” da RFFSA que faziam a linha São Paulo – Rio de Janeiro com conforto, luxo e requinte de lençóis de linho e chefes de cozinha assinando pratos? O transporte ferroviário é viável em quase todos os países do mundo, será que só não dá certo aqui nesta terra de pindorama?
Pesquisa recente mostra que existem cerca de 1.500 vagões sucateados e apodrecendo nos pátios e onerando empresas que transportam mercadorias, há mais de vinte anos, à espera de “inventário de material” para poder ser dado destino. Esse é um ônus governamental que obriga as empresas privadas a “cuidar” dessa sucata sem dono, herança maldita do desgoverno e da falta de políticas públicas honestas e bem direcionadas.
O último trem de passageiros, sob a responsabilidade da Cia. Vale do Rio Doce, que ainda faz viagens até Vitória, no Espírito Santo, com vagões de mais de trinta anos e precária manutenção, é do agrado dos usuários.
Assim, não podemos acreditar no verdadeiro canto de sereia que foi a promessa eleitoreira de um trem de alta velocidade ligando Rio de Janeiro a São Paulo e a Campinas. Essa foi mais uma falsa promessa do PAC, gerenciado pela Da. Dilma no governo Lula. E agora?
 Agora, danem-se. Já ganhamos as eleições!”