terça-feira, 25 de junho de 2013

O Gigante Está Acordando

No ano passado, entre maio e agosto, uma série de posts sob a marca de ACORDA BRASIL tinha a finalidade de provocar reflexões políticas com vistas às eleições municipais que se aproximavam.

Com mensagens curtas mas instigantes, nosso objetivo era o de promover uma discussão mais analítica e menos apaixonada da nossa realidade política, dos nomes e competências que deveriam ser considerados merecedores do sufrágio nas urnas.

No curto prazo os resultados foram efêmeros, inclusive com o poste petista sendo eleito em São Paulo. Mas, um ano depois, a realidade se mostra outra e muito mais alvissareira. Mensaleiros condenados, povo nas ruas em manifestações apartidárias justíssimas e tirando o sono da estrutura governamental petrificada que não como reagir, prestígio da presidente em queda e o partidão mostrando a que veio.

Começo a acreditar que a justiça tarda, mas não falha. E, só para refrescar a memória dos meus amigos leitores, publico novamente o post abaixo, redigido há exatamente um ano e publicado no início de agosto.

Saudações auriverdes, plenas de brasilidade.

 

Mais governo e menos politicagem


Governo quer dizer condução, controle, direção.
Por governo, em todas as esferas, espera-se a correta gestão da coisa pública para atender aos interesses maiores da comunidade. Os interesses individuais devem se submeter aos interesses coletivos.
A Suíça é um bom exemplo de sistema político eficaz. Os cantões têm relativa autonomia política, com regras claras, duradouras e válidas para todos. Não existem políticos profissionais, sendo que vereadores e deputados exercem seus cargos concomitantemente com suas funções particulares, sem terem remuneração parlamentar.
Os gabinetes são espartanos, o staff é diminuto e não existe reeleição nem aposentadoria parlamentar.
Nesta terra de pindorama, com a cultura cartorial e a corrupção desde a origem (degredados e expatriados foram nossos colonizadores), o que se vê é a politicagem campeando, com interesses particulares, grupais ou partidários  onerando impunemente a coisa pública.
O brado da hora é: MAIS GOVERNO E MENOS POLITICAGEM!

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O poder emana do povo ...



O Brasil e o mundo foram surpreendidos pela reação da sociedade, especialmente dos jovens, no Movimento do Passe Livre que se rebelou contra o aumento das passagens dos transportes coletivos. Isso foi apenas o estopim de um movimento mais amplo, que levou centenas de milhares de pessoas às ruas no Brasil e no mundo, revelando insatisfação com o status quo, na semana da Copa das Confederações, o que conferiu especial visibilidade na mídia mundial.
Quando se observa que aumentam as discussões sobre a construção de uma nova comunidade, sobre o exercício da cidadania plena e acerca do empreendedorismo social, depreende-se que está ocorrendo uma mudança de paradigmas.
O atual modelo de desenvolvimento escravizado ferreamente ao econômico poderá ser, de maneira gradativa, substituído pelo negócio social entendido como a síntese concreta dos interesses da coletividade. A trajetória preconizada pelo empreendedorismo vai do privado ao político-intitucional, passando pelo social e pelo cívico.
A virtude cívica, que não se prende a quaisquer tempos e espaços, está voltada para a coisa pública, como acentuou Cícero. Para ele, a comunidade deve assumir as rédeas do seu destino e não se alienar nos poderes políticos, por melhores que sejam. Até Maquiavel, tido como o primeiro cientista político do mundo moderno a partir da Renascença, reforça o valor e a atualidade da virtude, esse dínamo que deve movimentar a sociedade a partir do cidadão consciente. É o “empowerment”, vocábulo que ainda não obteve visto definitivo de permanência na língua portuguesa, porém é de expressiva significação: investir-se do poder de se conduzir.
Não podemos concordar com a frequente definição do brasileiro como indolente, pouco capaz, de baixa qualificação, indisciplinado e que exige controle rigoroso para trabalhar. Também não é verdade que as pessoas não gostam de mudança. Warren Bennis, consultor americano, afirma que as pessoas não gostam é de ser mudadas. Quando motivadas e participantes do planejamento, não só gostam como têm demonstrado excelente capacidade de mudança e de realização, porque fazem “aquilo que desejam e em que acreditam” e não por obediência à lei ou aos outros.
Um extraordinário exemplo de eficiência e de eficácia no exercício de gestão de um evento pode ser constatado nas escolas de samba, especialmente no Rio de Janeiro. Milhares de participantes percorrem o sambódromo, com alas, fantasias, e carros alegóricos numa performance que dificilmente se consegue nas melhores e mais bem qualificadas empresas multinacionais. A se comparar com hospitais e outros órgãos da administração pública a diferença fica ainda mais arrasadora.  Com uma estrutura enxuta e constituída mais de pessoas que sabem e querem fazer carnaval, administram orçamentos fabulosos, demonstram competências empresariais como administração do tempo, autonomia (empoderamento), comunicação, criatividade, liderança, motivação, orientação para resultados, trabalho em equipe e visão estratégica. Comando, cooperação, coordenação e controle são naturalmente exercidos e as pessoas ostentam semblantes suados, mas felizes e sorridentes porque estão fazendo aquilo por convicção pessoal e não por obrigação ou obediência a leis, regras ou procedimentos escritos por estranhos. Ali, a atitude sobrepuja a técnica.
Nas empresas e no governo, onde preponderam normas e procedimentos, a técnica sufoca a atitude, com frequência infeliz.
Assim como uma águia só consegue voar com as duas asas, nossas comunidades do terceiro setor terão os melhores resultados se souberem unir o natural entusiasmo (atitude) com um mínimo de procedimentos e rotinas de boas práticas (técnica).

Aí sim, poderemos afirmar que ninguém segura este país!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

VINHO



"Nunca fiz amigos bebendo leite, por isso bebo vinho". (Silas Sequetin)
 
"Nas vitórias é merecido, nas derrotas é necessário". (Napoleão Bonaparte)
 
"O bom vinho alegra o coração dos homens". (Sagrada Escritura)
 
"Os que bebem vinho vivem mais do que os médicos que o proíbem". (Mussolini)
 
"Cristo não consagrou a água, o leite ou a coca-cola: consagrou o pão e o vinho como alimento do corpo e do espírito". (Fernando Sabino)
 
"Agora que a velhice começa, preciso aprender com o vinho a melhorar envelhecendo e, sobretudo, escapar do terrível perigo de, envelhecendo, virar vinagre". (Dom Helder Câmara)
 
"O vinho é medicamento que rejuvenesce os velhos, cura os enfermos e enriquece os pobres". (Platão)
 
"O vinho é a parte intelectual da comida". (Alexandre Dumas)
 
"Uma barrica de vinho produz mais milagres que uma igreja cheia de santos". (Provérbio Italiano)
 
"Um bom vinho é poesia engarrafada". (Robert Louis Stevenson)
 
"Toma conselhos com o vinho, mas toma decisões com a água". (Benjamin Franklin)
 
“Não se trata de bebida, mas de um complemento alimentar” (Silvio Trindade)