terça-feira, 9 de outubro de 2012

E o sol brilhou novamente



POLÍTICA

Passadas as eleições, com toda carga emocional que costuma afastar a necessária racionalidade para o trato de assuntos tão importantes, fui surpreendido por um fato extraordinário: o sol nasceu normalmente no dia 8 de outubro.
As urnas costumam surpreender as expectativas e não obedecer às tendências captadas pelas pesquisas eleitorais. (especialmente as eletrônicas). Caras novas aparecem, coronéis são esquecidos, o PT perde espaço enquanto a coligação que apoia o governo se mantém mais ou menos na mesma. O meteoro paulistano se apagou e a polarização ficou entre o veterano Serra (antipático, sério e de comprovada experiência) e Haddad (inexperiente, sorridente produto de Lula/Maluf & Cia).
Festas dos vencedores, choro e desculpas dos derrotados. Novas alianças e argumentos nem sempre coerentes com os da semana anterior são sacados por aqueles que foram empurrados ou conseguiram se alçar ao segundo turno.
Crimes eleitorais e comuns, sujeira nas cidades com o resíduo dos santinhos (?), retorno às atividades rotineiras, folga para os servidores que trabalharam no processo eleitoral, impugnações, crise econômica e provável condenação de caciques petista no STJ.
Lula afirmou, com a sua inconsequência de sempre, que o povo estava mais interessado em saber se o Palmeiras cairia do que no resultado do mensalão. Talvez o segundo turno nos ajude a descobrir quem tem razão.
O resultado das eleições não deve ser motivo de preocupação, se é verdade que o mundo vai acabar em dezembro de 2012”, publiquei no Facebook.
Indiferente a tudo isso, o sol brilhou novamente no dia 8 de outubro, como tem feito e fará por milhares ou milhões de anos.

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