quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Mais do mesmo - Feliz 2013


O Natal parece que chega cada vez mais rapidamente. O ano passa como se fosse de pólvora, como se a ampulheta estivesse turbinada, acompanhando as novas conquistas e exigências tecnológicas na velocidade das redes sociais. É tempo de confraternização, de compras, de festas e de cartões natalinos desejando boas festas.
Embora a passagem de ano seja mais um dia como qualquer outro, reveste-se de um caráter especial, quase ritualístico, quando muitas pessoas se dispõem a analisar o passado e a planejar o futuro.
Revendo as nossas mensagens anteriores, percebi que eu também me deixei influenciar pela passagem do tempo. Ao longo de quase uma década, o estilo foi mudando das piedosas e quase românticas palavras de 1992 ao pragmatismo de 2009.
Pois bem, 2010 chegou ao fim. Foi um pouco melhor do que 2009 – ano que poderia ser apagado por vários motivos – com ligeira melhora econômica e clima um pouco mais favorável, apesar de ainda pairarem nuvens escuras no clima e na economia.
Nem tudo deu certo em 2010. Perdemos a copa do mundo na África do Sul e perdemos as eleições presidenciais no Brasil. Teremos que esperar quatro anos para a próxima copa e para as próximas eleições. Será que em apenas quatro anos os brasileiros – governantes e governados – estarão um pouco mais capazes e inteligentes? Será que nós ainda estaremos por aqui?
Na medida em que a idade avança, nós compensamos com qualidade a perda na quantidade, dizia a minha sábia mãe. E isso é válido em todos os sentidos. Enquanto o jovem empolgado se atira de cabeça em novos projetos, aberto às novas idéias; o idoso torna-se mais crítico, mais comedido (para não falar mais medroso), ponderando mais e se atrevendo menos. Até porque, como já viu e vivenciou muita coisa, tem menos motivos para compartilhar da empolgação juvenil. A natureza é sábia e não dá saltos nos seus ciclos.
Concordo com o Arnaldo Jabor quando ele afirma que não adiante desejar a felicidade apenas com palavras, se não a trouxermos no coração e nas atitudes. Não importam as circunstâncias, o que vale é como cada um se sente e age. O mundo é como um copo pela metade. Os pessimistas ficarão tristes porque está meio vazio. Os otimistas se alegrarão por estar meio cheio. Os realistas saberão o que fazer com o meio copo.
Com esse espírito, desejo a todos os amigos e às pessoas de boa vontade, um feliz 2011, 2010, 2012, 2009 e também feliz 2013. Porque continuo apostando um milhão de dólares que o mundo não vai acabar em 2012.
Amor e paz !
Bene

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