Indagado sobre a escolha do título do nosso blog, respondi que é porque eu sempre gostei de navegar, mesmo antes da Internet.
É bem conhecido o ditado que afirma: “Deus não debita na conta da nossa vida os dias passados no mar”. E o patriarca Jacques Custeau costumava dizer que as pessoas não param de navegar porque envelhecem. Elas envelhecem porque param de navegar.
Daí a razão deste post. Navegar é bom, mas velejar é ainda melhor. Apesar de ainda não ter velejado tanto quanto gostaria, acredito que nenhum outro esporte oferece tantos apelos quanto a navegação a vela.
Tenho vários amigos, proprietários de lanchas, que são pessoas solidárias e responsáveis. Devidamente habilitados, eles respeitam as normas de civilidade e de segurança. Mas, como regra geral, lancheiros e velejadores são duas tribos que tem pouco em comum, além de serem navegadores.
No meu ponto de vista, lancha é uma condução que se utiliza para pescar, esquiar, mergulhar, churrasquear, cruzeirar, etc. Por outro lado, o simples ato de velejar já é praticar um esporte em sua essência. E sem pressa.
Velejar não só é divertido como, ao mesmo tempo, oferece inúmeras e diversificadas emoções que começam quando abrimos nossas velas ao vento e movimentamos a embarcação no rumo pretendido, sem barulho nem fumaça.
Somente o velejar é que transmite uma total sensação de paz e liberdade. Somente o velejar é que, a cada nova saída, nos apresenta um desafio diferente, desafio que sempre terá o inigualável sabor de uma nova aventura e que nos proporciona a prática de novos conhecimentos e novas experiências sobre a melhor utilização das águas e dos ventos. Sentimos que amadurecemos nosso físico, que nossa técnica melhora seguidamente e que o nosso linguajar marinheiro torna-se cada vez mais fluente e correto.
- Bons ventos!
Bene
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