Foi com um misto de estranheza e curiosidade que no ano passado vi a
notícia publicada no UOL: Lendo
discurso em iPad, Gleisi se despede do Senado.
Para alguns pode parecer algo banal, mas é uma revolução estonteante. Afinal, são séculos de experiência com discursos impressos em papel. A novidade me surpreendeu. Quase sempre é assim, o novo, às vezes, provoca algum tipo de desconforto. Não chego a resistir. Pesquiso, experimento e se for bom, adoto com tranquilidade.
Esperei para ver se a moda pegava. Passado um ano, entretanto, poucos tiveram essa “ousadia”. Vi alguns casos no exterior, especialmente nos Estados Unidos, mas nada que pudesse indicar um novo hábito na forma de fazer apresentações. Afinal, temos de levar em conta que ainda estamos vivendo um processo de transição.
A notícia mais antiga que encontrei sobre o uso do IPad por uma personalidade para ler o discurso foi do Prefeito de Nova Iorque Michael Bloomberg. A notícia é de junho de 2010: Prefeito Bloomberg dispensa cartão de notas por um IPad.
Estou mencionando esses exemplos todos para mostrar que o assunto não é totalmente novo, embora o uso dos tablets para leitura de discurso ainda não tenha se alastrado.
Um leitor me consultou se poderia usar o iPad durante um discurso de formatura. Ponderei bem sobre os motivos que levariam alguém a substituir o papel pelo IPad para ler discursos em público. Relacionei alguns pontos favoráveis, outros contrários e não consegui chegar a uma conclusão para o seu caso. Para não ficar sem dar resposta eu sugeri que continuasse com o papel. A regra é simples: na dúvida, lance mão do tradicional.
Embora os tablets sejam desconfortáveis para segurar, exijam bastante traquejo de uso para não provocar insegurança no orador e possam prejudicar a concentração dos ouvintes por ainda ser novidade, não há dúvida que daqui para frente estarão cada vez mais presentes na arte de falar em público. Tirando esses inconvenientes mencionados, são muitos os benefícios.
Considere que você poderá receber discursos de última hora, mesmo que já esteja no evento, diante da plateia. Mostra atualização tecnológica. Permite a escolha do tamanho da letra de acordo com sua capacidade de visão. Possibilita a projeção de gráficos e ilustrações no momento da leitura.
Além dessas vantagens você poderá arquivar no aparelho todos os discursos para que consulte a qualquer tempo. Assim evitará repetir informações para a mesma plateia. Ficará mais simples para disponibilizar em links o texto para jornalistas ou outras pessoas interessadas.
A decisão é sua. Se você estiver acostumado a usar tablets em suas tarefas corriqueiras, provavelmente também se sentirá à vontade para ler discursos nesses aparelhos. Se, entretanto, eles constituírem novidade para você, tenha cuidado porque ler diante de uma plateia já não é tão simples, com uma preocupação adicional pode ser até embaraçoso.
Para alguns pode parecer algo banal, mas é uma revolução estonteante. Afinal, são séculos de experiência com discursos impressos em papel. A novidade me surpreendeu. Quase sempre é assim, o novo, às vezes, provoca algum tipo de desconforto. Não chego a resistir. Pesquiso, experimento e se for bom, adoto com tranquilidade.
Esperei para ver se a moda pegava. Passado um ano, entretanto, poucos tiveram essa “ousadia”. Vi alguns casos no exterior, especialmente nos Estados Unidos, mas nada que pudesse indicar um novo hábito na forma de fazer apresentações. Afinal, temos de levar em conta que ainda estamos vivendo um processo de transição.
A notícia mais antiga que encontrei sobre o uso do IPad por uma personalidade para ler o discurso foi do Prefeito de Nova Iorque Michael Bloomberg. A notícia é de junho de 2010: Prefeito Bloomberg dispensa cartão de notas por um IPad.
Estou mencionando esses exemplos todos para mostrar que o assunto não é totalmente novo, embora o uso dos tablets para leitura de discurso ainda não tenha se alastrado.
Um leitor me consultou se poderia usar o iPad durante um discurso de formatura. Ponderei bem sobre os motivos que levariam alguém a substituir o papel pelo IPad para ler discursos em público. Relacionei alguns pontos favoráveis, outros contrários e não consegui chegar a uma conclusão para o seu caso. Para não ficar sem dar resposta eu sugeri que continuasse com o papel. A regra é simples: na dúvida, lance mão do tradicional.
Embora os tablets sejam desconfortáveis para segurar, exijam bastante traquejo de uso para não provocar insegurança no orador e possam prejudicar a concentração dos ouvintes por ainda ser novidade, não há dúvida que daqui para frente estarão cada vez mais presentes na arte de falar em público. Tirando esses inconvenientes mencionados, são muitos os benefícios.
Considere que você poderá receber discursos de última hora, mesmo que já esteja no evento, diante da plateia. Mostra atualização tecnológica. Permite a escolha do tamanho da letra de acordo com sua capacidade de visão. Possibilita a projeção de gráficos e ilustrações no momento da leitura.
Além dessas vantagens você poderá arquivar no aparelho todos os discursos para que consulte a qualquer tempo. Assim evitará repetir informações para a mesma plateia. Ficará mais simples para disponibilizar em links o texto para jornalistas ou outras pessoas interessadas.
A decisão é sua. Se você estiver acostumado a usar tablets em suas tarefas corriqueiras, provavelmente também se sentirá à vontade para ler discursos nesses aparelhos. Se, entretanto, eles constituírem novidade para você, tenha cuidado porque ler diante de uma plateia já não é tão simples, com uma preocupação adicional pode ser até embaraçoso.
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