sábado, 13 de outubro de 2012

Cinquenta tons de cinza


Cinquenta tons de cinza (pt-Brasil) ou Cinquenta sombras de Grey (pt-Portugal) ou Fifty Shades of Grey (en) é um romance erótico bestseller da autora britânica Erika Leonard James publicado em 2011.
O primeiro livro de uma trilogia que está sendo tratado como o “pornô das mamães”, vendeu mais de 10 milhões de livros nas seis primeiras semanas. O título faz referência a um trocadilho com o nome do mestre na dominação descrito no livro, Christian, de sobrenome Grey (cinza).
Cinquenta Tons de Cinza retrata Anastasia Steele, uma virgem de 21 anos na Faculdade de Literatura que, após entrevistar Christian Grey para o jornal da faculdade, passa a ter um relacionamento com o magnata. A trama se desenrola em Seattle, e em meio ao luxo a Anastasia descobre por meio de Christian Grey o mundo do sadomasoquismo, descrito por meio “da linguagem simples dos romances baratos e do enfoque descaradamente água com açúcar da história de amor”. Anastasia se torna escrava sexual de Grey, com ricos detalhes de bondage, sadismo e masoquismo (BDSM).
Polêmico, o sucesso editorial está sendo objeto de reações desencontradas, que vão da aprovação liberal aos protestos e fogueiras dos conservadores radicais. Particularmente, depois de uma leitura feita em tres fôlegos, posso afirmar que não aprendi nada de novo com o livro “revolucionário”, quando muito, reavivei lembranças.
O grande mérito da autora foi escancarar ao grande público coisas que as pessoas (ditas normais) sempre falaram ou fizeram a portas fechadas, mas não tinham a coragem ou a liberdade de discutí-las em público. Na sociedade moderna não há mais lugar para diferentes posturas e censuras como nos tempos de Gabriela: machos (que tudo podiam), virtuosas donas de casa (que jamais sabiam de nada) e quengas (que sabiam e faziam de tudo).
No Século XXI, todos podem e devem saber de tudo, para terem a possibilidade de exercer o livre arbítrio e fazer ou deixar de fazer alguma coisa por opção consciente e disciplinada e não por ignorância ou pressão cultural, familiar ou religiosa.
 

Bene

Um comentário:

  1. Nininho vou usar suas próprias palavras para comentar tá ? é isso q acho.
    No Século XXI, todos podem e devem saber de tudo, para terem a possibilidade de exercer o livre arbítrio e fazer ou deixar de fazer alguma coisa por opção consciente e disciplinada e não por ignorância ou pressão cultural, familiar ou religiosa.

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