“Estamos no dia 14 de março de 2.020 e comemoramos o vigésimo aniversário
da Carta da Terra, aprovada pela UNESCO, em Paris, no dia 14 de março de 2.000.
Vivemos agora em um mundo em que as cidades se tornaram silenciosas e
tranquilas porque os automóveis e os ônibus circulam sem ruído, os canos de
escapamento não emitem senão vapor de água e as obsoletas vias expressas
cederam espaço para parques e áreas verdes.
A OPEP deixou de existir porque o preço do barril de petróleo caiu a
cinco dólares e, mesmo assim, são raros os compradores. Agora existem meios
melhores e mais baratos de se obter os serviços que outrora dependiam dos
combustíveis fósseis.
O padrão de vida de todos melhorou drasticamente, principalmente o dos
pobres e o dos países em desenvolvimento. O desemprego involuntário deixou de
ser uma realidade e grande parte do imposto sobre a renda e proventos foi
abolida. As moradias, mesmo as mais populares, têm condições de se auto
financiar com a própria energia que produzem; são poucos os aterros sanitários
em funcionamento, se é que ainda existem; em todo o mundo ampliam-se incessantemente
as áreas de florestas; as barragens estão sendo demolidas; o nível de CO2
na atmosfera começou a diminuir pela primeira vez em duzentos anos; e a água
que sai do esgoto das fábricas é mais limpa do que a que nelas entra. Os países
industrializados reduziram em oitenta por cento o consumo de recursos naturais
e, ao mesmo tempo, melhoraram a qualidade de vida...”
Trata-se de um sonho? Uma utopia?
Não! Em verdade, as mudanças aqui descritas podem vir a ocorrer nas
próximas décadas como consequência de tendências econômicas e tecnológicas já
existentes, dependendo apenas do grau de cidadania de todos nós, especialmente dos
empresários e da honestidade de propósitos e vontade política dos governantes.
Bene
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