terça-feira, 17 de abril de 2012

O mundo não acabou em 2.012


“Estamos no dia 14 de março de 2.020 e comemoramos o vigésimo aniversário da Carta da Terra, aprovada pela UNESCO, em Paris, no dia 14 de março de 2.000.
Vivemos agora em um mundo em que as cidades se tornaram silenciosas e tranquilas porque os automóveis e os ônibus circulam sem ruído, os canos de escapamento não emitem senão vapor de água e as obsoletas vias expressas cederam espaço para parques e áreas verdes.
A OPEP deixou de existir porque o preço do barril de petróleo caiu a cinco dólares e, mesmo assim, são raros os compradores. Agora existem meios melhores e mais baratos de se obter os serviços que outrora dependiam dos combustíveis fósseis.
O padrão de vida de todos melhorou drasticamente, principalmente o dos pobres e o dos países em desenvolvimento. O desemprego involuntário deixou de ser uma realidade e grande parte do imposto sobre a renda e proventos foi abolida. As moradias, mesmo as mais populares, têm condições de se auto financiar com a própria energia que produzem; são poucos os aterros sanitários em funcionamento, se é que ainda existem; em todo o mundo ampliam-se incessantemente as áreas de florestas; as barragens estão sendo demolidas; o nível de CO2 na atmosfera começou a diminuir pela primeira vez em duzentos anos; e a água que sai do esgoto das fábricas é mais limpa do que a que nelas entra. Os países industrializados reduziram em oitenta por cento o consumo de recursos naturais e, ao mesmo tempo, melhoraram a qualidade de vida...”

Trata-se de um sonho?  Uma utopia?  Não! Em verdade, as mudanças aqui descritas podem vir a ocorrer nas próximas décadas como consequência de tendências econômicas e tecnológicas já existentes, dependendo apenas do grau de cidadania de todos nós, especialmente dos empresários e da honestidade de propósitos e vontade política dos governantes.


Bene

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