“Severa ciência da escassez, por vezes seduzida pelas curvas da oferta e da procura” é a definição quase romântica de Joelmir Beting.
Explicada pelos economistas e praticada por todos nós, a Economia tem como fundamento o fato de todas as pessoas apresentarem necessidades, que exigem bens para a sua satisfação.
As ilimitadas necessidades podem ser primárias, quando vitais (biofisiológicas), ou secundárias, se não forem críticas para a sobrevivência (culturais).
Os bens podem ser livres (cada vez mais raros), quando encontrados abundantemente na natureza, ou econômicos, que são raros e tem um custo de produção. Por sua vez, os bens econômicos podem ser de consumo ou de produção.
As possibilidades de produção são limitadas pela escassez dos fatores de produção: N – natureza (matérias primas), K – capital (meios de produção) e T – trabalho (mão de obra). Vale dizer que, em economia, dinheiro não se configura como “capital - K”, mas apenas como meio de troca e denominador comum de valores.
Daí decorre o problema econômico, que leva os agentes a optar entre as alternativas de produção: pão x canhão, lazer x educação, custeio x investimento, etc.
Adam Smith, tido como o pai da economia, escreveu em seu livro “A Riqueza das Nações” que o melhor desempenho econômico será obtido sem a intervenção governamental, deixando fluir as livres forças da oferta e da procura, como se o mercado fosse regido por “mão invisível”.
Oferta são as várias quantidades de bens que os produtores estarão aptos e dispostos a colocar no mercado a um dado nível de preços, variando na razão direta. Procura são as várias quantidades de bens que os consumidores estarão aptos e dispostos a adquirir a determinado preço. Varia na razão inversa.
A soma de todos os bens e serviços produzidos em um país durante um ano é o produto interno bruto – PIB. O correspondente fluxo financeiro que remunera os fatores de produção e que é empregado na compra desses bens e serviços, de igual valor e diferente em espécie, recebe a denominação de renda nacional. As famílias, que são proprietárias dos fatores de produção, consomem ou poupam o que foi produzido pelas empresas. A poupança pode servir para investimento (aumento de K) ou consumo diferido.
Este primeiro aproach supõe um sistema fechado (sem comércio exterior) e funcionando em regime de concorrência perfeita, sob a hipótese de ceteris paribus.
Bene
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