A noção de tempo que possuímos é derivada
do movimento. Afinal, um dia nada mais é do que o resultado de um giro
terrestre sobre o seu próprio eixo, que convencionamos chamar de 24 horas.
Grande parte da evolução da humanidade está
associada à necessidade de movimento do ser humano. Desde a era do Homo
sapiens, andar e nadar foram as únicas formas de locomoção em mais de 90% da
história da humanidade.
Exaustivo e lento, esse meio de transporte
seria aprimorado por volta de 10 mil A.C., quando nossos ancestrais
improvisaram o primeiro trenó, com gravetos, folhas de palmeiras e peles de
animais.
Utilizando a princípio troncos flutuantes,
mais tarde transformados em toscas canoas, as embarcações evoluíram ganhando
mastros e velas.
Rolando pesadas cargas sobre troncos, o
homem primitivo teve o insight para descobrir a roda.
Antigos registros de Ur, na Caldeia da
Mesopotâmia, atual Iraque mencionam o uso da roda.
Acoplando as rodas à estrutura dos trenós,
foram criadas as primeiras bigas, carroças ou carruagens.
Muito tempo depois, valendo-se de
experimentos árabes e chineses relatados por venezianos, os portugueses
aperfeiçoaram as caravelas, que conseguiam navegar em quase todas as direções,
graças às velas latinas.
Com a descoberta da máquina a vapor, que
deu início à revolução industrial, aparecem na Europa as primeiras locomotivas,
que superavam 20km/h e suscitavam dúvidas quanto à capacidade do ser humano
suportar tais velocidades (?). Também podemos relatar as primeiras experiências
com balões, em 1709.
Os motores de combustão interna, a despeito
da enorme perda de energia, foram uma descoberta revolucionária. Daimler e
Benz, engenheiros alemães, produzem um carro movido à gasolina que, em 1885, atingia
15 km/h. Cinco anos depois, apresentam o motor a óleo diesel. Embora os
automóveis apresentem melhorias contínuas e cheguem a 300 km/h, a essência dos
motores pouco mudou.
A grande conquista do século XX pode ser
considerada a chegada dos aviões e dos foguetes siderais.
No início do século XXI, a discussão gira
em torno da sustentabilidade. Novos combustíveis e novas tecnologias estão
sendo testadas: biocombustíveis, eletricidade, hidrogênio, magneto, etc.
Nos próximos tempos teremos a continuidade
do show de tecnologia embarcada que produz carros inteligentes que estacionam
sozinhos, “enxergam” obstáculos e reduzem automaticamente a velocidade, passíveis
de destruição progressiva para proteger os passageiros no habitáculo, etc.
Monotrilhos magnéticos, freios eficazes,
veículos econômicos, silenciosos e não poluentes, assim como luzes que iluminam,
mas não ofuscam, são alguns itens da lista de novidades que já chegaram.
Parece não haver limite para a evolução do
ser humano. Cada descoberta é matriz fecunda para novas invenções. No último
século o incremento foi maior do que durante toda a história da humanidade. E
na última década se fez mais do que no último século.
Agora estamos fazendo futurologia, mas com
o advento das copiadoras 3D, que já são uma realidade, tecnicamente estamos
muito perto do teletransporte.
Isso tudo, se a previsão dos Maias
estiver incorreta !
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