Hoje, terça-feira, 20 de novembro é o último dia do feriadão
prolongado que teve início na última quinta-feira, dia 15 de novembro. Milhões
de brasileiros enforcaram a sexta-feira e a segunda-feira ao promoverem a
famosa “ponte”.
Bem, acredito que o país deixou de produzir alguns milhões de
dólares nesses cinco dias, em que pesem as benesses do lazer prolongado, de
praias cheias e do fato peculiar da enorme economia de cafezinho e de energia
elétrica em todas as repartições públicas do país, que permaneceram fechadas.
Menos mal.
Bem, vamos ao tema e à razão do feriado de hoje: Consciência
Negra. Ainda não entendi bem se o seu significado maior é homenagem e
reconhecimento merecido aos nossos irmãos afrodescendentes, ou se trata de uma condenação,
ainda que inconsciente, aos bandidos, criminosos, políticos e outros que não
tem a consciência limpa.
Assumindo a razão oficial de reconhecer a ação de Zumbi dos Palmares e do
Movimento Negro, ainda questiono a validade de mais um feriado num país carente
como o nosso, que afirma ser o sexto ou sétimo PIB mundial, mas ostenta um IDH
com mais de uma centena à sua frente. Vergonha!
Não questiono a importância do tema ou o mérito dos homenageados,
assim como reconheço o valor insuperável de mães e pais. Ora, se comemoramos o
Dia das Mães no 2° domingo de maio, e o Dia dos Pais no 2° domingo de agosto, por
que não poderíamos comemorar a Consciência Negra no 2° domingo de novembro, com
o mesmo brilho e sem matar mais um dia de serviço?
Quando perguntei a uma amiga quando seria o dia da consciência
branca, ela me respondeu de pronto:
– E isso existe, por acaso?
Na boa, meu!
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