Com o advento da globalização e das modernas tecnologias mudou a forma, mas não a essência do nosso ambiente profissional. As empresas têm a sua função social sim, mas não permanecerão no mercado se os acionistas não estiverem satisfeitos com o resultado financeiro.
No pós guerra, com a chegada dos baby boomers, o ambiente empresarial não era muito diferente do tempo dos nossos avós. "Manda quem pode e obedece quem tem juízo". Pessoas com integridade e sólidos valores familiares almejavam progredir e permanecer por muito tempo na mesma empresa. Se pudessem se aposentar e ganhar um relógio de ouro, teriam atingido a sua ambição máxima.
Hoje, existe um gap de gerações trabalhando simultaneamente em um ambiente multicultural.
Ao lado de alguns seniores remanescentes da velha geração (até 1949), temos os comportados boomers (1950<>1959), a geração "X" (1960<>1979), contemporânea de Woodstock, com desagregação familiar, liberdade sexual e irreverência; e a geração "Y" (1980<>1999), que nasceu com a Internet, filhos únicos de família mononuclear, babá eletrônica (TV), pragmáticos, hedonistas e independentes. Estes não têm medo de cara feia, respeitam só aqueles em quem acreditam e cujos valores acham que podem compartilhar. E vem aí a nova geração do milênio (pós 2000).
Nosso grande desafio é o de entender e termos capacidade de nos comunicar de formas diferentes, com as várias tribos, para obter os desejados e necessários resultados preconizados pelas empresas, que, para se manter no mercado, têm que satisfazer pessoas: clientes, colaboradores, capitalistas e comunidade.
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