Um coronel assumiu o comando de um batalhão e logo percebeu que sempre havia um soldado parado ao lado de um banco.
Sempre que o coronel se aproximava, o soldado que estava ao lado do banco assumia a posição de sentido e prestava respeitosa continência ao oficial superior.
Depois de alguns dias, intrigado ele perguntou ao soldado o que ele fazia ali e teve como resposta: - Coronel, sou o guarda do banco. O coronel chamou o sub-comandante e perguntou do que se tratava aquilo. E ele não sabia. Chamou o major da inteligência, ele também não sabia. Ninguém sabia, nem o sargento que fazia a escala de serviço. Ouviu a mesma resposta: “-quando cheguei e recebi o trabalho, e o guarda ao banco estava na escala”.
Na semana seguinte houve uma festa no quartel e os reformados foram convidados. Após a festa, parada, leitura da ordem do dia, etc., os oficiais se reuniram no cassino para conversar e um antigo coronel que havia sido comandante dali ouviu o coronel contando o fato e ansioso por descobrir a origem do "guarda ao banco”. Rindo, o homem explicou: -na verdade, fui eu quem deu a ordem para se colocar um guarda ao banco, mas era para ser apenas por um dia, pois o banco havia sido pintado e se alguém se sentasse poderia manchar a roupa.
Dizem que a história é real. Seria cômico, se não fosse trágico. Não é só nas forças armadas e no governo que coisas mínimas e episódicas se tornam obrigações permanentes. Essa mania do “sempre foi assim” engessa as empresas, complica as famílias e dificulta a vida das pessoas.
No mesmo diapasão, é bem conhecida a história da aposentadoria do ferroviário que dava marteladas nas rodas do trem...
· História enviada pelo mano José Carlos
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