domingo, 13 de fevereiro de 2011

Rio 45°


No dia 10/02/11, na cidade do Rio de Janeiro, os termômetros indicavam a temperatura de 40° enquanto a população enfrentava uma sufocante sensação térmica de 45° devido à baixa umidade e ausência de vento.
Esse é mais um efeito local da mudança climática global que se observa nos últimos tempos. Nevascas, chuvas, inundações, desmoronamentos, seca, terremotos, vulcões, desertificação, elevação do nível dos mares, redução de geleiras e outras manifestações da natureza mostram que o mundo já não é o mesmo dos nossos antepassados. São Paulo também não é mais a terra da garoa.
Segundo os estudiosos, a espaçonave Terra não comporta mais de 8 bilhões de pessoas. E estamos chegando lá!
Meu professor de Economia, citando Malthus, profetizava: “nesse ritmo de crescimento, se os nossos filhos ainda tiverem água para beber, provavelmente os nossos netos não terão terra para deitar”.
O progresso desenfreado, desmatamento, combustíveis fósseis, aumento das cidades e do consumo, ocupação irregular do solo, falta de planejamento e de ações governamentais adequadas, tudo isso está levando o planeta, nossa mãe Gaia, à exaustão.
Não, o mundo não vai acabar em 2012, como preconiza o calendário Maia. O mundo não acaba. O planeta já suportou várias eras glaciais, desérticas e tórridas. Assim como os dinossauros e mamutes foram extintos, também a raça humana não tem um horizonte de vida muito largo. Não se trata de indagar “se”, mas de decidir “quando” chegará o apocalipse com as nossas ações no aqui e agora. O ser humano não poderá impedir o final da espécie, mas pode acelerar ou retardar a data fatal com medidas que ainda estão ao nosso alcance.
Nossos filhos e netos merecem uma herança melhor.
Procure saber o que você pode e deve fazer para ajudar a implantarmos uma política de sustentabilidade já !

Bene

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