Assistindo ao noticiário, vi mais
uma manifestação indígena onde representantes de diversas tribos reivindicavam
direitos e acusavam o homem branco pela falta de recursos e doenças exógenas à
sua cultura. Ora, se vivem como o homem branco, usam suas roupas, assistem TV,
contraem DST nos bordéis e enchem a cara de pinga, já não são mais índios.
Estão aculturados, assim também como os quilombolas e outras minorias.
Que me perdoem os assistencialistas
de plantão, os poucos idealistas bem intencionados e os muitos oportunistas políticos
que, sem se importar realmente, defendem as minorias demagogicamente num
maquiavelismo tácito.
Segmentar a sociedade atribuindo
cotas ou criando guetos é promover a segregação sob a tutela de legislação
discriminatória. Protecionismo estatal, ONGs, igrejas, associações, sindicatos
e todas as formas de corporativismo tendem a excluir “os outros” e nos afastam
da necessária inclusão social, condição básica para a igualdade. Mormente num
mundo globalizado onde estamos todos conectados.
Não existe sangue amarelo, branco
ou preto. Sangue é igualmente vermelho para todas as pessoas. Eu proponho uma
ação de defesa da “raça humana”, onde todos devem ter os mesmos direitos e
responder pelos mesmos deveres. E isso inclui, além da classe média, pobres e
ricos, brancos e pretos, índios, gays, jovens, idosos e, especialmente, os
políticos. Gaia merece uma ação holística onde todos, de alguma forma, sejam
responsáveis por todos.
Antes de cobrar direitos das
autoridades, cada um deve estudar, descobrir suas competências, desenvolver
suas habilidades, disputar seu lugar no mercado e trabalhar para contribuir com
o bem comum e prover o seu sustento. É a meritocracia que deve distinguir os
mais capazes, é o desafio que definirá o caráter dos vencedores,
independentemente de origem, classe social, crença ou etnia.
Afinal, reza a Constituição que “todos
são iguais perante a lei”, mas parece que nesta terra, alguns são “mais
iguais”.
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