segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Homem da Caverna

Muita gente já viu a imagem do homem da caverna arrastando a mulher pelos cabelos, que costuma ser utilizada para reforçar a supremacia do macho e a submissão da mulher.
A explicação mais comum é a de que, após escolher a fêmea e golpeá-la na cabeça com o tacape, o homem a arrastava para o local do acasalamento. Esse era o ritual estabelecido.
Contudo, a busca pela verdade nos leva a uma explicação bem diferente. Se nos dedicarmos seriamente ao estudo do comportamento do Hommo Neandertallis constataremos que se trata de um “necrófilo” (pessoa que pratica o sexo com pessoas mortas) e, por assim se comportar, o fato de arrastar aquela mulher apenas denota que a mesma estava morta (os desenhos originais encontrados nas cavernas nunca manifestam qualquer tipo de reação por parte da mulher, além de seus pés estarem sempre esticados sem qualquer manifestação de dor ou movimento). Por esse motivo era puxada pelos cabelos (com energia eletrostática suficiente para não escorregar e que caracterizaria a forma mais simples de carregar um cadáver).
Aquele homem não a puxa por maldade ou supremacia, mas por pura incompreensão do fenômeno da morte. Configura, isto sim, um gesto de fidelidade à mulher amada. Não compreende porque a sua amada, aquela com quem fazia sexo, não está mais quente (daí a origem do termo “mulher fria”, como representativo de frígida).
Aquele bom e fiel companheiro a carrega por amor e continua a fazer sexo com ela até que se manifeste a putrefação...
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A cada momento somos convidados a rever nossas crenças e nos abrirmos às novas possibilidades. Certamente, isso seria causa de desconforto por nos obrigar a abandonar a segurança das “nossas verdades” em troca de “novidades”.
Por esse motivo, as pessoas só aprendem aquilo que querem aprender e não aquilo que precisam aprender, desvinculando-se o indivíduo do compromisso com a busca da verdade, apenas lhe bastando a versão mais conveniente aos seus valores e princípios, absorvidos de maneira absolutamente inconsciente e sem qualquer questionamento catalisador, na grande maioria das vezes.
Ou seja, enquanto não formos capazes de distinguir o fato da versão, seremos crentes como os habitantes da caverna de Platão, acreditando em sombras e acorrentando aqueles que, embora desejando iluminar o nosso conhecimento e promover o progresso, ousarem discordar das “nossas verdades emboloradas”.

Bene

PS. Não existem dados sobre o comportamento humano na Pré-História.

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